Os riscos globais tornaram‑se, metaforicamente, mais democráticos, considerando que podem afectar toda a população, independentemente da classe social, género ou região do globo onde se habita.
Do total de acidentes verificados em laboratórios, a grande parte fica a dever‑se a atitudes de indiferença para com o risco, lacunas na informação existente, desconhecimento de regras para o trabalho em laboratório, bem como negligência para com as normas de segurança estabelecidas.
Os enfermeiros que apresentam valores mais elevados de percepção do risco, são aqueles que apresentam mais reportes.
A cultura do “desenrascanço” tão característica da sociedade portuguesa é determinantemente condenada na segurança comportamental em empresas petrolíferas.
Os profissionais de saúde de oncologia apresentam maior percepção de vulnerabilidade ao stress. Por isso, desenvolvem um certo distanciamento, evitando envolver-se emocionalmente com os doentes. Os mecanismos de defesa que adoptam trazem benefícios para a organização, para eles próprios e para os doentes.
A avaliação da utilidade e o quão moralmente é aceitável, influencia a percepção de risco.
No setor elétrico, os fatores responsáveis pela maior parte dos acidentes mortais são a eletrocussão e queda.
A existência de uma fraca cultura de segurança ou mesmo a inexistência desta, na população, é um fator que dificulta a inversão da tendência de situações de incêndios na IUF. É necessária uma melhor sensibilização à população que conduza a uma maior perceção de risco e por isso a uma mudança comportamental, mais preventiva e protetiva.