SUMÁRIO

CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS

07 | DEPRESSÃO LABORAL
A depressão laboral: alguns contributos para a sua compreensão
Nuno Álvaro Caneca Murcho

14 | BURNOUT
Análise bibliomérica de publicações sobre “síndrome de burnout” na base scopus
Diego Prata; Romeu Neto; Elias Júnior; Virgínia Gonçalves

CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS

23 | DOENÇAS PROFISSIONAIS
Investigação e análise de doenças profissionais, na perspetiva da higiene do trabalho
Natividade Gomes Augusto

36 | LIDERANÇA
O papel do líder na cultura de segurança
Camila Bounassar

42 | HOP - HUMAN OPERATIONAL PERFORMANCE
Nosso destino é acertar!
José L. Lopes Alves

QUE FUTURO …

51 | UBERIZAÇÃO
O meu chefe é um algoritmo: reflexões preliminares sobre a uberização do trabalho
João Areosa

58 | TELETRABALHO
Teletrabalho e saúde mental em tempos de pandemia
Fátima Macedo

66 | BEHAVIOR BASED LEAN
Gestão de melhoria contínua baseado em comportamentos - BBL (Behavior Based Lean)
Natividade G. Augusto; César Petrónio Augusto

Nos domínios do que conhecemos como Desempenho Humano e Organizacional (HOP – Human and Organizational Performance), aprendemos e somos muitas vezes testemunhas que no ambiente do trabalhador a probabilidade da falha humana não é zero. Ou seja, errar parece ser inevitável, mas previsível. Nesse artigo propomos uma reflexão sobre isso na tentativa de responder à pergunta: se o nosso destino é acertar o que fazer para evitar as falhas humanas?

WSSC#8.2021.On-Line _ WORKSHOP SEGURANÇA E SAÚDE COMPORTAMENTAL
DISCIPLINA, ADAPTAÇÃO E RESILIÊNCIA
12 de outubro de 2021
Presença de Portugal, Brasil, Cabo-Verde e Angola

Após um acidente existem muito esforço para determinar as causas raiz e recomendações respetivas, no entanto, não é raro que a ocorrência se repita. O drama se torna real quando precisamos escolher as recomendações, pois cada uma deve contribuir com sua “parcela de probabilidade”. Se não analisarmos profundamente o desvio comportamental, o tipo de erro cometido e sobretudo os fatores humanos envolvidos, a chance de sucesso é muito pequena. Este artigo contém uma sugestão de um método de análise, por abordar profundamente os fatores humanos envolvidos. São apresentados alguns conceitos e definições importantes que são fundamentais para a metodologia: erros internos e externos, fatores humanos e o modelo ABC e ABC reverso.

É complicado compreender as recompensas de se trabalhar com segurança e com confiabilidade (Behavior-Based Reliability), já que estamos a trabalhar para não ocorrer nada, não ocorrer lesões, não ocorrer acidentes. Qualquer organização que pretenda evoluir no seu desempenho e construir a sua sustentabilidade, deve esforçar-se para reduzir os acidentes, especialmente através do potencial da falha humana. Deve ser desenvolvido um programa específico para tratar as violações, associado ao organismo vivo cognitivo, emotivo e relacional, característico daquele contexto. Há várias soluções aplicadas aos vários tipos de violações: rotineiras, optimizadoras, situacionais e excepcionais.

Os DCDS`s são uma ferramenta educativa que procura aumentar as capacidades dos trabalhadores face à segurança e saúde. A aplicação na prática desta ferramenta deverá ser planeada de forma estruturada e concertada com o programa de segurança e saúde comportamental. Apresentamos quatro passos básicos para que a sua concretização seja eficaz e eficiente: - Caracterização do público; - Definição do objectivo; - Escolha de métodos e técnicas, e por último; - Escolha do tema.

O exemplo prático do sector eléctrico mostra que os resultados visivelmente significativos em segurança só são conseguidos através do investimento no desenvolvimento da cultura de segurança utilizando um programa comportamental, baseado em diálogo, fundamentado na interdependência, com foco educativo e no desenvolvimento das competências técnicas, geridas pelo SGSST.

A idade dos programas comportamentais voltados para a segurança e saúde ocupacional gira em torno de 30 ou 40 anos, aproximadamente. Com esta maturidade, já se consegue identificar claramente, com base em muitas e muitas experiências, o que se precisa de fazer para um programa comportamental se tornar um desastre. Sabemos, felizmente, o que fazer ou o que não fazer para dar certo ou dar errado, para cada tipo de contexto laboral existente. Este texto destina-se a apresentar dois tópicos que são chave para o sucesso de um programa comportamental. Sem eles, ou com eles mas sem qualidade, o programa pode se tornar apenas um sonho, com custos irrecuperáveis.

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Segurança Comportamental

A revista Segurança Comportamental é uma revista técnico-científica, com carácter independente, sendo a única revista em Portugal especializada em comportamentos de segurança.

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