Edição 14

A depressão laboral pode ter consequências muito graves, sendo assim é relevante que este fenómeno seja compreendido em termos conceptual, sendo este distinto entre stresse e burnout, de forma que a sua identificação e intervenção preventiva e/ou corretiva tenha sucesso, eliminando, reduzindo ou controlando a exposição aos riscos associados e sequencialmente os seus efeitos.

A bibliométrica é importante para entender e interpretar o estado da arte de respectivo tema e a abordagem científica sobre ele. A síndrome de burnout é uma doença pouco explorada no âmbito da engenharia de produção, embora possua impactos relevantes nos processos produtivos, sobretudo na produção acadêmica de discentes de mestrados e doutorados. Entender o papel do Brasil e dos demais países, como também identificar quais são as áreas que mais pesquisam sobre a temática relacionada à síndrome de burnout são as propostas desse trabalho acadêmico. O objetivo do presente trabalho é apresentar indicadores bibliométricos a respeito do tema “síndrome de burnout”, no Brasil e no mundo, utilizando a base Scopus. Foi realizada a busca na base Scopus sobre a burnout, posteriormente os dados receberam os devidos tratamentos e foram tabulados para possibilitar a análise dos resultados obtidos. Os resultados demonstraram a importância dos EUA, Espanha e Brasil nas publicações sobre a doença e destacou Carlotto como a autora que mais pública sobre a síndrome do esgotamento físico e emocional. É necessária uma maior participação técnica dos engenheiros de produção nos trabalhos científicos sobre a burnout, pois essa doença pode interferir negativamente no desempenho dos empregados durante a sua jornada laboral.
Palavras-chave: Indicadores bibliométricos. Scopus. Síndrome de Burnout.

As doenças profissionais assumem a maior parte da fatia (86,3%) de mortes ligadas ao trabalho, no entanto é de estranhar que tenham menor visibilidade no sistema de gestão de segurança e saúde no trabalho, comparativamente aos acidentes de trabalho que assumem 13,7%. Este artigo surge como forma de apoio à campanha EU-OSHA 20-22, na sequência do 1.º curso em Portugal sobre investigação e análise de doenças profissionais, na perspetiva da higiene do trabalho. Ao longo do artigo são apresentados conceitos, uma estrutura do procedimento de IADP alinhado com a ISO 45001:2018, assim como algumas ferramentas de investigação, análise e intervenção, segundo as abordagens de Health I & Health II, com aplicação prática à doença profissional epicondilite.

A gestão Lean através de comportamentos, designada Behavior Based Lean – BBL ® vai beber conhecimento à engenharia e às ciências sociais. Implementar as ferramentas Lean não é suficiente para garantir o sucesso a longo prazo. A maioria dos programas de melhoria contínua falham na sua implementação sustentável devido a fraca liderança, falta de lean awareness, resistência à mudança, falhas na gestão de falhas humanas, comunicação inadequada entre departamentos, entre outros. Algumas empresas pioneiras nesta área já estão a reduzir e a eliminar acidentes de trabalho, defeitos, desperdícios e ineficiências, implementando ferramentas Lean através da gestão de comportamentos. É objetivo deste artigo apresentar os princípios fundamentais e as várias fases para a implementação de um programa de melhoria contínua baseado em comportamentos, com implicações em melhorias nos sistemas de gestão, incluindo o de gestão de segurança e saúde no trabalho.

Nos domínios do que conhecemos como Desempenho Humano e Organizacional (HOP – Human and Organizational Performance), aprendemos e somos muitas vezes testemunhas que no ambiente do trabalhador a probabilidade da falha humana não é zero. Ou seja, errar parece ser inevitável, mas previsível. Nesse artigo propomos uma reflexão sobre isso na tentativa de responder à pergunta: se o nosso destino é acertar o que fazer para evitar as falhas humanas?

O novo formato de trabalho uberizado surgiu durante a última década e ainda está sem regulamentação ou legislação. Aos trabalhadores é vendida a ilusão de executar as suas tarefas com total autonomia, sem horários rígidos e nem ordens hierárquicas. No entanto, esta sedução é falaciosa, porque os trabalhadores estão sujeitos a um forte controlo no desempenho das suas tarefas, desde a cadência de pedidos, passando pelo controlo tecnológico (por exemplo, na sua localização e velocidade de entregas), até à avaliação de desempenho feita pelos clientes. A uberização do trabalho está a gerar nómadas urbanos que sobrevivem através de um subemprego e que estão despossuídos de direitos fundamentais de cidadania e dignidade. É urgente repensar esta nova forma de trabalho!

A cultura de segurança de uma organização é pautada nos valores, percepções, atitudes, competências e padrão de comportamento de indivíduos e grupos. Manter uma cultura de segurança de cuidado mútuo, com foco na prevenção e criação de ambientes de trabalho seguros e saudáveis é suportada por uma liderança forte, credível, visível e constante, que consiga influenciar toda a organização em prol de atitudes e comportamentos seguros e saudáveis. Neste cenário, esse artigo tem como objetivo geral apresentar o papel do líder na construção e perenização de uma cultura de segurança com base no cuidado ativo, usando como principal ferramenta, o processo de coaching, para desenvolver líderes na busca de uma melhor performance com suas equipes e melhorar assim a sua gestão no contexto organizacional.
Palavras-Chaves: Cultura de Segurança, Liderança, Gestão, Coaching, Performance, Desenvolvimento, Comportamento Seguro

O teletrabalho sempre foi alvo de questionamentos com relação à necessidade de regulamentação e ao impacto na saúde física e mental do trabalhador. Em tempos de COVID-19, com a necessidade do isolamento social, a modalidade se tornou mandatória em grande parte do mundo, incluindo o Brasil. Aliado à pandemia, o teletrabalho trouxe impactos positivos e negativos à saúde mental dos trabalhadores. São apresentadas algumas possíveis medidas de intervenção para estes últimos impactos.

Segurança Comportamental

A revista Segurança Comportamental é uma revista técnico-científica, com carácter independente, sendo a única revista em Portugal especializada em comportamentos de segurança.

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