1.ª edição sobre FHOSS, Fatores Humanos e Organizacionais em Segurança e Saúde, realizado no dia 29 de setembro passado, teve participantes portugueses, brasileiros e angolanos. Foram realizados trabalhos práticos com apoio ao desenho orientado e outras técnicas. A oradora termina o evento com o convite para participação num dos próximos FHOSS, intitulado “QUER SALVAR VIDAS? VENHA PARTICIPAR NA REUNIÃO PRÉ-MORTE!”
Formação ON-LINE
21, 23, 28 e 30 novembro 2023 | 9H30 às 17H30 | 28 h
As organizações são sistemas dinâmicos e incorporam diferentes graus de imprevisibilidade. Hoje sabemos que é na organização do trabalho (e não tanto na individualização dos erros e das falhas) que está centrado o grande foco dos acidentes. As pressões produtivas e/ou organizacionais estão entre as principais causas dos acidentes. O acidente representa falhas na atividade da empresa, ilustra as múltiplas fragilidades, vulnerabilidades e o fracasso do sistema de gestão da segurança aplicado na organização, representa muito mais do que o simples erro do trabalhador operacional. A prevenção de acidentes será muito mais eficaz se assentar, essencialmente, em fatores não-humanos.
Foi com boa disposição, sorrisos, mente aberta, foco e muito, muito trabalho que se desenrolaram as 28 horas do evento instrutivo “Investigação e Análise de Acidentes, Quase-Acidentes e Pré-Acidentes – Fatores Humanos (5.ªed.)”, realizado em novembro de 2021.
28 horas on-line, síncronas, ajustadas às suas necessidades
1.ª Semana: 27 e 28 abril 2021; 2.ª Semana: 4 e 5 de maio de 2021| 9h30 às 17h30
A abordagem Safety I baseada pela gestão de eventos que dão errado, tornou-se desadequada nas organizações atuais, mais complexas, interdependentes e de difícil decomposição. Surge a abordagem Safety II, que gere a segurança através da avaliação, investigação e análise de eventos que dão certo. A gestão do fator humano em Safety I é apresentado como um risco, entretanto, em Safety II é visto como um recurso necessário para a resiliência do sistema. A autora realizou um estudo exploratório, durante o ano de 2019, no setor da aviação, num contexto organizacional sociotécnico onde são aplicadas as abordagens Safety I & Safety II. Entre outras conclusões, a variabilidade não esperada no exercício da atividade é uma realidade, e, as decisões e os ajustes de sucesso realizados pelos trabalhadores para dar resposta a essa variabilidade também. Assim, a autora defende que há necessidade e possibilidade de um equilíbrio complementar, embora independente, entre a abordagem Safety I & Safety II, que ela designa por Safety III. No fim do artigo, são identificadas algumas práticas que concretizam este equilíbrio.
Formação ON-LINE
09, 11, 16, 18 novembro 2021| 9H30 às 17H30 | 28 h
Após um acidente existem muito esforço para determinar as causas raiz e recomendações respetivas, no entanto, não é raro que a ocorrência se repita. O drama se torna real quando precisamos escolher as recomendações, pois cada uma deve contribuir com sua “parcela de probabilidade”. Se não analisarmos profundamente o desvio comportamental, o tipo de erro cometido e sobretudo os fatores humanos envolvidos, a chance de sucesso é muito pequena. Este artigo contém uma sugestão de um método de análise, por abordar profundamente os fatores humanos envolvidos. São apresentados alguns conceitos e definições importantes que são fundamentais para a metodologia: erros internos e externos, fatores humanos e o modelo ABC e ABC reverso.