Em Portugal, registaram-se mais de 2,1 milhões de idosos em 2017, o que equivale a cerca de 21% da população total no país. Segundo Euromonitor International os portugueses constituem a quinta população mais envelhecida do mundo. O processo de envelhecimento traz consigo, habitualmente, complicações diversas na saúde das pessoas, pelo que urge a importância crescente da prevenção e de novos comportamentos e hábitos de vida. Tendo este grupo de risco tendencialmente uma redução de mobilidade, uma das maiores preocupações, seja em casa ou na rua, são as quedas. São aqui apresentadas as medidas relacionadas não só com a mudança de comportamentos e hábitos do indivíduo tanto a nível físico, psicológico e social, mas também, nas condições habitacionais.
As autoridades de promoção de saúde deverão conduzir os indivíduos sociais a avaliarem o risco de sofrerem uma doença e de mudarem o seu comportamento adequadamente, ou seja, de maneira a reduzirem esse risco e a preservarem a sua saúde, comportando‑se de forma segura!
Impulsionar a mudança comportamental, é um processo contínuo e lento, tendo por base o conhecimento, reconhecimento e respeito da parte fundamental do sistema de segurança: as pessoas!
Em tempos de crise económica, os gestores e os técnicos têm de pensar que, de forma gratuita, podem corrigir os comportamentos de risco, e desta forma reduzir de forma esmagadora os números de acidentes.
A escola é o lugar preferencial onde o indivíduo adquire competências para desenvolver comportamentos seguros. Para isso, terá que existir um programa preventivo, e também interventivo perante o bullying, onde se insira o papel do agressor, da vítima, do espectador, dos professores e família.
A idade dos programas comportamentais voltados para a segurança e saúde ocupacional gira em torno de 30 ou 40 anos, aproximadamente. Com esta maturidade, já se consegue identificar claramente, com base em muitas e muitas experiências, o que se precisa de fazer para um programa comportamental se tornar um desastre. Sabemos, felizmente, o que fazer ou o que não fazer para dar certo ou dar errado, para cada tipo de contexto laboral existente. Este texto destina-se a apresentar dois tópicos que são chave para o sucesso de um programa comportamental. Sem eles, ou com eles mas sem qualidade, o programa pode se tornar apenas um sonho, com custos irrecuperáveis.
Atividades que promovam a colaboração entre trabalhadores e o sentimento de pertença na empresa, facilitam o processo de mudança comportamental, tendo aumentado o número de reportes de situações de risco e a preocupação com o bem-estar do outro.
Acidentes domésticos com produtos químicos, em crianças, são frequentes. Urge uma mudança de comportamentos!