1.ª edição sobre FHOSS, Fatores Humanos e Organizacionais em Segurança e Saúde, realizado no dia 29 de setembro passado, teve participantes portugueses, brasileiros e angolanos. Foram realizados trabalhos práticos com apoio ao desenho orientado e outras técnicas. A oradora termina o evento com o convite para participação num dos próximos FHOSS, intitulado “QUER SALVAR VIDAS? VENHA PARTICIPAR NA REUNIÃO PRÉ-MORTE!”
Impactes ambientais calamitosos podem resultar directamente da subordinação da segurança aos custos e às “necessidades” de produção. Só as más experiências anteriores, a regulamentação e o controle exterior pode mudar este padrão comportamental nas empresas.
O conceito de responsabilidade social (RS) mostra que é possível compreender este fenómeno com a Segurança, tendo em conta que esta estabelece conexão com o direito de usufruir de uma vida longa, saudável e o mais segura possível. As novas exigências de Segurança impõem uma ação mais concertada entre as forças policiais e os vários setores da sociedade, incluindo, o da saúde. Contudo, não mostram de que forma possa ser alcançado o desafio de melhoria na articulação multissetorial. No entanto, parece que um estudo pormenorizado dos programas de responsabilidade social implementados pelas polícias, possa vir a ajudar a curto prazo.
Segurança é «estratégica para o desenvolvimento da sociedade»
«Futuramente as empresas portuguesas vão deixar de ter a oportunidade de serem mais competitivas, através da segurança, da redução de acidentes e da boa imagem. Actualmente é a altura para investir na segurança e conseguir essa vantagem! O ponto forte da segurança é a evolução da segurança comportamental.»
A segurança não deve insistir nas condições quando as causas são os comportamentos. A segurança comportamental é um tema que poucos dominam e a maioria das empresas não a abordam de forma correta.
Para que haja comunicação, terá que existir um tom certo que se atinge com o entendimento entre o emissor e o recetor. Quando o tema é segurança, e isso representa vida, os recursos de comunicação são reduzidos.
A metodologia apresentada é aplicada à gestão dos indicadores de Segurança do Trabalho, como objetivo difundir a cultura de produção segura, onde segurança e produtividade caminham juntas. A ferramenta descrita trata-se de um projeto piloto, numa Indústria de Papel e Celulose. Ocorre o aumento da participação de pessoas dos níveis hierárquicos inferiores, devido à aproximação com os processos e atividades.