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ERGONOMIA COGNITIVA: CONFIABILIDADE HUMANA E COMPORTAMENTOS SEGUROS. Reflexão sobre o Programa de Capacitação em Ergonomia Cognitiva com foco na Confiabilidade Humana
Pouco se sabe, porém, muito se atribui à questão do erro humano ou fator humano relacionado aos acidentes de trabalho. Nesse contexto, a implementação do “programa de capacitação em ergonomia cognitiva com foco na confiabilidade humana” é uma das possibilidades para fazer diferença na mudança de comportamento. Esta pesquisa é do tipo revisão sistemática de literatura sob a perspectiva de estudo explicativa. O estudo evidenciou que este programa é viável e favorável à empresa que deseja prevenir e/ou diminuir os acidentes de trabalho por erro humano.
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FATOR HUMANO – COMPLEMENTARIDADE E INDEPENDÊNCIA ENTRE SAFETY I & SAFETY II RESULTA EM SAFETY III
A abordagem Safety I baseada pela gestão de eventos que dão errado, tornou-se desadequada nas organizações atuais, mais complexas, interdependentes e de difícil decomposição. Surge a abordagem Safety II, que gere a segurança através da avaliação, investigação e análise de eventos que dão certo. A gestão do fator humano em Safety I é apresentado como um risco, entretanto, em Safety II é visto como um recurso necessário para a resiliência do sistema. A autora realizou um estudo exploratório, durante o ano de 2019, no setor da aviação, num contexto organizacional sociotécnico onde são aplicadas as abordagens Safety I & Safety II. Entre outras conclusões, a variabilidade não esperada no exercício da atividade é uma realidade, e, as decisões e os ajustes de sucesso realizados pelos trabalhadores para dar resposta a essa variabilidade também. Assim, a autora defende que há necessidade e possibilidade de um equilíbrio complementar, embora independente, entre a abordagem Safety I & Safety II, que ela designa por Safety III. No fim do artigo, são identificadas algumas práticas que concretizam este equilíbrio.
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GAMIFICAÇÃO COMO TÉCNICA DE APRENDIZAGEM EM SEGURANÇA NO TRABALHO
Atualmente, as mais diversas áreas, incluindo a segurança no trabalho, estão adotando a tendência de engajar pessoas por meio da lógica dos jogos, a chamada – gamificação. Gamificação é um termo aportuguesado adaptado do inglês (do original gamification) que consiste no uso das mecânicas dos jogos para despertar o engajamento de um público específico. Há elementos essenciais que devem de ser considerados e erros que não devem ser cometidos, no planeamento e implementação desta técnica. A essência da gamificação é trazer a participação e o conhecimento do colaborador para o centro da atividade, deixando de ser um mero elemento passivo e assumindo o protagonismo que lhe cabe. Bons resultados são encontrados entre o “casamento” da gamificação e tecnologia.